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Categoria:Vapor Teutonia
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[editar] Dados Oficiais do Navio Teutonia
[editar] FICHA TÉCNICA
Armador: Paolo Gaggino, Gênova, Itália
Bandeira: italiana
Estaleiro construtor: Caird & Co., Greenock, Inglaterra
Outros nomes: Regina, Piemontese, Città Di Savona e Mentana
Ano da viagem inaugural: 1857
Comprimento: 86 metros
Largura (boca): 12 metros
Tonelagem: 2.693 t
Velocidade média: 10 nós
Passageiros – 496, sendo 50 em 1ª classe, 136 em 2ª classe e 310 em 3ª classe
[editar] HISTÓRICO
Para enfrentar o crescente tráfego de imigrantes europeus para Brasil e Argentina, a armadora alemã Hamburg Brasilianische Packetschiffahrt mandou construir dois navios na Inglaterra. Um deles foi batizado como Teutonia. Era um navio vistoso, com uma chaminé e três mastros de velas. Foram destinados à linha entre Hamburgo (Alemanha), Southampton (Inglaterra), Lisboa, Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro e Buenos Aires. Lançado ao mar no dia 4 de agosto de 1856, o Teutonia fez a primeira viagem a 20 de dezembro. Em 1858 foi vendido à armadora alemã Hapag, que manteve o seu nome; em 1877 foi transferido à inglesa Dominion Line, para o transporte de passageiros pelo Golfo do México e Canadá.
Em 1884 o Teutonia foi vendido para um armador italiano, Paolo Gaggino, de Gênova, que dava um grande impulso à sua linha de navegação entre a Itália e portos sul-americanos. Ele mudou o nome do navio para Regina. Era o início da imigração italiana para o Brasil e o Regina logo se transformou em sinônimo de rapidez e conforto, por suas finas acomodações de primeira, segunda e terceira classes, amplas instalações, navegação à vela e máquinas modernas que tinham sido substituídas em 1871 em um renomado estaleiro inglês. Transportou centenas de imigrantes para o Brasil. Seu capitão era Antonio Mangini, um profundo conhecedor da linha sul-americana. Gaggino mandou pintar a chaminé com cores vistosas, para diferenciar seu navio de outros com os quais era confundido, como o Regina Margherita, da NGI.
O Regina fez viagens mensais na rota Gênova-Rio de Janeiro-Santos-Buenos Aires até 1888, quando foi vendido para o armador Carlo Bonino, que por um ano manteve seu nome e rota. Em 1889 passou às mãos da Società Navigazione Italo Piemontese, de Francesco Costa, e foi rebatizado como Piemontese. Em 1890 passou a ser Città Di Savona, da empresa Schiaffino, e em 1891 já navegava como Mentana, na frota dos irmãos Lavarello.
Em 1894, após 38 anos de serviço, o navio foi desmontado em um estaleiro de Gênova.
José Carlos Silvares – silvares@uol.com.br - Santos - Brasil
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